FPCG completa 40 anos de história

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Há quatro décadas, no dia 24 de fevereiro de 1983, nascia, em Curitiba, a Federação Paranaense e Catarinense de Golfe (FPCG). Fundada inicialmente pelos clubes Curitibano, Graciosa e Ponta Grossa, a entidade responsável pelo desenvolvimento da modalidade nos dois estados cresceu.

Hoje são 17 os filiados que a compõe. Alphaville, Las Palmas, Santa Mônica, Londrina Golf, Maringá Golf, Royal Golf, Pine Hill, Colinas, Iguassu Falls, Joinville, Reserva Camboriú, Itapema Beach e Costão Golf também entraram para o time.

“Na época tínhamos muita dificuldade em praticar o golfe aqui. Até comprar bolas era complicado. Não conseguíamos importar nada. Certa vez fui a São Paulo participar de uma reunião representando os golfistas de Curitiba e lá decidi criar uma federação nossa”, conta um dos fundadores e primeiro presidente da FPCG, José Pinto Dias Gonçalves, também conhecido como Marreco.

No Brasil havia apenas três estados com federações próprias: São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

“Fiz uma coletânea das informações das já existentes e trouxe para cá. Me reuni com alguns golfistas dos dois clubes de Curitiba e do de Ponta Grossa, que estava começando, e depois de algum estudo e vários encontros, formamos a FPCG. A primeira sede foi o porta-malas do meu carro. A gente não tinha verba, nem de onde arrecadar”, lembra José.

A oficialização da entidade trouxe, já em seus primeiros meses, diversos benefícios aos golfistas locais que antes estavam atrelados apenas à confederação brasileira.

“Logo conseguimos autorização para a importação de tacos, luvas e bolas. Também passamos a ter como gerar uma arrecadação cobrando pelos handicaps. Aos poucos fomos apoiando a formação de novos clubes, promovendo intercâmbio e torneios entre eles e, assim, ajudamos a desenvolver o golfe nos dois estados, permitindo que o esporte crescesse por aqui”, diz o ex-presidente.

Marreco já não entra em campo. Parou de jogar durante a pandemia. Mas segue participando ativamente de tudo o que está ligado ao golfe e a federação, além de frequentar, diariamente, o bar do golfe do seu clube, o Graciosa.

Durante todos os 40 anos da FPCG acompanhou de perto, orgulhoso, os avanços da entidade.

“Cada presidente que entrou conseguiu fazer ainda melhor. Todos trouxeram novidades, fizeram melhorias, aumentaram os prêmios e organizaram torneios cada vez melhores. Nessas quatro décadas, só vi a federação crescer. A semente que plantei realmente deu bons frutos”, conclui Marreco.

Para o atual presidente, Diego Veiga, a história da Federação se confunde com a história do golfe do Paraná e de Santa Catarina.

“Se em 1983 começamos com 3 clubes, hoje, quatro décadas depois, estamos perto da marca de 20 clubes filiados e contamos com mais de 1.600 golfistas federados. Somos a segunda maior federação de golfe do Brasil. Deixo aqui meu cumprimento especial para todos aqueles golfistas que fizeram parte desses 40 anos de FPCG. É uma grande honra fazer parte desse legado”, comemora Veiga.

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