O americano Arnold Palmer, o homem que ajudou a transformar o golfe de um esporte de elite em um evento popular, faleceu no domingo em Pittsburgh, aos 87 anos.
“Estamos profundamente entristecidos com a morte de Arnold Palmer, o maior embaixador do golfe, aos 87 anos”, anunciou no Twitter a Associação de Golfe dos Estados Unidos (USGA).
Chamado de “rei”, Palmer venceu sete torneios de Grand Slam: o Masters de Augusta em quatro oportunidades (1958, 1960, 1962 e 1964), duas edições do Aberto Britânico (1961, 1962) e o Aberto dos Estados Unidos de 1960.
No total, ele conquistou 95 títulos, incluindo 62 no circuito americano, o que faz dele o quinto atleta com maior sucesso na história do PGA Tour.
Sua rivalidade com Jack Nicklaus na década de 1960 ajudou a aumentar a cobertura do golfe na imprensa, o que fez o esporte ultrapassar as fronteiras americanas.
Desde sua aposentadoria em 1980, Palmer competiu no Senior Tour, reservado às lendas da modalidade. Participou pela última vez no Masters em 2004, aos 75 anos.
Também lançou uma linha de roupas de golfe e se dedicou a projetar campos de golfe em todo o planeta, incluindo o primeiro elaborado na China.
Palmer fez sua última aparição pública em abril para dar início ao Masters de Augusta, onde apareceu acompanhado pelo ex-rival Jack Nicklaus.
Palmer, natural de Latrobe, Pensilvânia, morreu no Hospital Presbiteriano UPMC de Pittsburgh, onde havia sido internado na quinta-feira e passava por exames cardíacos.
Arnold Palmer, nascido em 10 de setembro de 1929, era filho do superintendente do campo profissional do Latrobe Country Club. Começou com caddy de outros jogadores e realizou todo tipo de trabalho no clube.
O americano foi o primeiro golfista a ganhar mais de 100.000 de dólares em uma temporada.
Em 2004, Palmer recebeu a Medalha Presidencial da Liberdade e em 2012 a Medalha de Ouro do Congresso, principal honra para um civil nos Estados Unidos.