O Golf-7 foi criado exclusivamente para a prática de pessoas com necessidades especiais. O projeto, que completa 12 anos em 2017, já entrou para a vida de milhares crianças e transformou-se em uma ferramenta de sociabilização.
A modalidade foi criada pela professora de educação física Fátima Alves da Cruz, que enxergou nas características do golfe um caminho para o desenvolvimento de seus alunos, adaptou a modalidade para que crianças e jovens com Transtornos Globais de Desenvolvimento (TGD) praticassem um esporte que exigia habilidades que elas pareciam não ter.
A FPCG doou tacos para a prefeitura de Guaratuba que realizou na última quinta-feira (01) a entrega dos kits para as escolas municipais. A entrega do material faz parte da capacitação que iniciou em março quando foram capacitados pelo município cerca de 80 professores de pedagogia e educação física para incluir o projeto como modalidade esportiva entre alunos de ensino regular e excepcional.
Como funciona o Golf-7: Pode ser disputado de duas maneiras – por buraco ou por tacada. No caso da disputa por buraco, todos os jogadores (de dois a quatro) saem ao mesmo tempo da base, ao apito do árbitro, e vence aquele que “guardar” a bolinha antes. O processo é repetido em cada um dos sete buracos do campo e no final, ganha quem tiver a melhor média. Já na disputa por tacadas, cada golfista joga de uma vez e, assim como no golfe tradicional, leva a melhor quem finaliza com o menor número de tacadas.
A prática desenvolve nos alunos noções de concentração, disciplina, foco, respeito e coordenação entre muitas outras. Hoje a modalidade é aplicada com frequência nas escolas especiais, que com o passar do tempo passam a participar até de grandes eventos esportivos. A disputa tanto dentro das escolas quanto nos torneios, é sempre comandada por um profissional de educação física.