O golfista Victor dos Santos é o mais novo golfista das Forças Armadas do país. Victor é um dos 36 novos atletas militares de alto rendimento da Marinha do Brasil (MB). O jogador da Federação Paranaense e Catarinense de Golfe (FPCG) foi incorporado neste mês de maio.
Assim como os novos colegas, Victor concluiu a 1ª fase do Estágio de Habilitação para Praças da Reserva, um treinamento de 45 dias com atividades desenvolvidas pelo Corpo de Fuzileiros Navais (CFN). Este ano a prática foi realizada na Ilha da Marambaia, no Rio de Janeiro, onde receberam instruções básicas de operações na selva.
A captação de atletas de destaque faz parte do Programa Olímpico da Marinha (PROLIM), que tem como objetivo promover a transformação do Brasil em uma potência olímpica.
Victor é atleta amador e ainda não pode disputar uma Olimpíada – é preciso que o golfista seja atleta profissional. Mas o futuro dos próximos ciclos olímpicos, passa por atletas como ele.
“É uma honra poder representar a Marinha do Brasil. Esse apoio vai me possibilitar participar de competições militares e representar o país de forma ainda mais significativa. É muito especial para mim e uma grande realização na minha carreira como atleta”, diz Victor.A candidatura ao PROLIM é voluntária, e o processo de seleção avalia os resultados dos atletas em competições nacionais e internacionais.
Os atletas que participam do programa passam a ter todos os benefícios da carreira militar, como salário, décimo terceiro, férias e assistência médica, além de acompanhamento de nutricionista e fisioterapeuta.
O projeto Olímpico
A pouco mais de um ano para os Jogos de Paris, que acontecem em julho de 2024, a Marinha do Brasil intensifica a formação de atletas.
O número de integrantes da Marinha no “Time Brasil”, equipe que representa o País em todas as modalidades esportivas tem aumentado gradativamente. Para se ter uma ideia, em 2012, os atletas da MB representavam apenas 5,79% do total de atletas brasileiros nas Olimpíadas. Em 2016, chegavam a 11,83% e, na última Olímpiada, em 2020, o chegava a quase 15%.